segunda-feira, 12 de maio de 2008

IRAQUE

1)Quem foi Saddam Hussein?

Saddam Hussein nasceu na aldeia Al-Awja, pertencente à cidade muçulmana sunita de Tikrit, situada a 150 quilômetros de Bagdá. Nascido no mesmo lugar que o lendário Saladino e descendente de uma família de camponeses. Saddam, ainda na adolescencia, se mudou para Bagdá.
Em 1956, aos dezenove anos, aderiu ao Partido Socialista Árabe Ba'ath (fundado na Síria por Michel Aflaq) e, no mesmo ano, participou de um golpe de Estado fracassado contra o rei Faisal II. Dois anos depois, participou de outro golpe, dessa vez contra Abdul Karim Qassim, carrasco do monarca e líder do novo regime golpista. Acusado de complô, foi condenado à morte à revelia em fevereiro de 1960, sentença da qual conseguiu escapar fugindo para o Egito e através da Síria, onde as autoridades lhe concederam asilo político.
No Cairo, concluiu seus estudos secundários e foi admitido na Escola de Direito - terminaria a faculdade anos depois, em 1968 -, onde se relacionou com jovens membros do Partido Ba'ath egípcio, de inspiração esquerdista e pan-árabe. Acabou sendo perdoado e voltando a Bagdá após a revolução liderada pelo partido Ba'ath em fevereiro 1963. Saddam assumiu o comando da organização militar do partido. No ano seguinte, voltou à prisão, que só deixaria três anos depois.

2)Características do governo de Saddam Hussein.

Em 16 de julho de 1979, o presidente Al-Bakr renunciou por motivos de saúde. Saddam assumiu então os títulos de chefe de Estado, presidente do Conselho do Comando Supremo da Revolução, primeiro-ministro, comandante das Forças Armadas e secretário-geral do partido Baath. Quinze dias depois, uma conspiração surgida entre os membros do partido do recém-nomeado líder máximo do Iraque terminou com a execução de 34 pessoas, entre elas membros do Exército e alguns dos mais íntimos colaboradores de Saddam Hussein.
Saddam logo cercou-se imediatamente de uma dezena de oficiais leais, os quais colocou em cargos de responsabilidade. É então que o poder se torna verdadeiramente autocrático, com os primeiros anos de governo do auto-intitulado El-Raïs el-Monadel (o Presidente Combatente) a serem marcados pela execução de centenas de oposicionistas e a morte de 5.000 curdos em Halabja, em consequência da intoxicação provocada pelas bombas de gás Tabun lançadas pela aviação iraquiana

3)Xiitas e sunitas no Iraque.

- OS XIITAS representam mais da metade da população iraquiana (mais ou menos 60%) e estão estabelecidos principalmente no sul do país.Depois de anos de opressão durante o regime sunita de Saddam Hussein, conquistaram ampla vitória nas eleições gerais de 30 de janeiro de 2005, chegando ao poder pela primeira vez na história do país.Sua longa exclusão do processo político em benefício dos sunitas começou nos anos 20, quando as autoridades religiosas xiitas pediram aos fiéis que boicotassem as eleições organizadas pelo ocupante britânico.OS SUNITAS buscam se apresentar como a ortodoxia frente ao xiismo, ou seja, a facção que aplica as doutrinas, normas e costumes estabelecidos pela religião. Eles se submetem à sunna ("Tradição do Profeta") e geralmente obedecem o poder instalado, inclusive se não for religioso.Uma corrente muito purista do sunismo é o wahabismo, atualmente doutrina de Estado na Arábia Saudita.Os sunitas, apesar de majoritários no Islã, são minoritários dentro da população iraquiana (entre 20 e 25%).

4)Relações políticas e econômicas no Iraque com os Estados Unidos nos últimos 20 anos.

Desde 1968, ano da tomada do poder pelo Baath, o país era regido por uma constituição que proclama que o povo iraquiano é formado por duas etnias principais, árabe e curda, e outras nacionalidades (assírios, caldeus, siríacos).
Petróleo é o principal recurso. O Iraque é membro da OPEP e suas reservas comprovadas de petróleo, avaliadas em 113 bilhões de barris, são as segundas maiores, atrás da Arábia Saudita. Suas reservas prováveis são estimadas em 220 bilhões de barris

5)Causas e conseqüências da guerra para os dois países.

O historiador e analista Gareth Porter escreveu: “A verdadeira ameaça de guerra civil no Iraque não vem do conflito sunitas-xiitas, mas das tensões curdo-árabes que foram remexidas pela estratégia norte-americana de ‘iraquização’. Durante o último ano, o exército dos EUA tem tentado fazer com que sunitas e xiitas combatam os insurgentes ao lado das tropas dos EUA. Mas as únicas tropas iraquianas dispostas a participar na guerra em grande número têm sido as curdas... Confiar nos curdos como auxiliares da ocupação norte-americana é uma estratégia perigosa.” (Foreign Policy in Focus, 20 de Janeiro de 2005)

6)Atuação do ONU e da comunidade internacional no conflito.

Durante os anos 90, a ONU exigiu a eliminação das supostas armas de destruição de massa, que o Iraque sempre negou ter. A população do país foi castigada pelas duras sanções econômicas impostas pelas Nações Unidas. Em 1997, começaram as desavenças do regime com a UNSCOM, comissão da ONU encarregada de supervisionar o desarmamento do Iraque - por causa da suspeita de que país buscava armamento químico e nuclear -, o que se prolongaria por seis anos e que serviria de pretexto para os Estados Unidos invadirem o Iraque. Em 1998, EUA e Reino Unido bombardearam o Iraque, tentando forçar o regime de Saddam a colaborar com as inspeções da ONU.

7)Atual situação política, econômica, social e cultural do Iraque.

Em novembro de 1969, Saddam foi nomeado vice-presidente do Conselho do Comando Supremo da Revolução, tornando-se assim o "número dois" do regime, depois do presidente general Al-Bakr, que era seu parente.
Como vice-presidente do Iraque durante o governo do idoso e frágil General Ahmed Bakr, Saddam controlou firmemente o conflito entre os ministérios governamentais e as forças armadas numa altura em que muitas organizações eram consideradas capazes de derrubar o governo, criando um aparelho de segurança repressivo. O novo regime logo se aproximou da União Soviética e em 1972 um Tratado de Amizade e Cooperação foi assinado entre os dois países. Depois, também foram selados acordos com a Alemanha Ocidental, o Japão e os Estados Unidos.
A economia do Iraque cresceu a um ritmo forte na década de 1970. Saddam destacou-se por investir pesado em saúde e em educação. Devido ao sucesso do programa, o número de matrículas acabou batendo recorde, e Saddam recebeu um prêmio da Unesco em 1977.]


Trabalho elabborado pelos alunos: Aline Prestes e Davi Costa

9 comentários:

Unknown disse...

adoreii ...
esse foi tudo q eu prescisei pro meu trabalho ..legal

Unknown disse...

Eu gostei mto este texto me ajudou a
fazer meu trabalho de escola
ela tinha tdu qe eu procurava ;D

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

amei!!!
tudo q eu estava procurando encontrei nesse texto,meu trabalho ficou MAAAAAAARA

n disse...

otimo as respostas bem resumidas e sem precisar de procira mto valeu bjos

Unknown disse...

parabéns...adorei o seu blogg me ajudou mt! bjs S2

Pedro disse...

Nossa cara tudo q a professora passou ta aki '-'

guilherme yuji disse...

Isso sao respostas do livro de historia do1° ensino medio

guilherme yuji disse...

Pg 79 exercicio 9